Sentada sem fazer nada no banco da praça ela começou a escrever... Sua alma estava tão triste e ela sem entender porque todos os seus rabiscos pareciam ser de algo que não á pertencia, [ sorte que entender não é o mesmo que existir só por definição ] ela começou a ver que o que a incomodava era algo fora do seu consciente,
Ela poderia fingir felicidade em seus versos mas não o fez.
Pra não enganar a arte ela deixou de escrever e só passou a agir... se acariciou ali mesmo onde estava... se amou, ela se tocava como se cada gesto da sua mão tivesse extrema importância para alguma coisa que na verdade nunca existiu, pois nada nunca existiu, o que importava era o que ela estava sentindo e isso transparece questões de existência. Fato.
Os versos dela a partir de então se tornaram tão confusos quanto os meus.
A confusão era genuinamente dela, além da tristeza, o “ ela-lírico” nunca foi feliz. A Arte agradeceu. Foi só isso, nada de especial nesse texto, é só pra ser confuso tanto quanto questões de existência.
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