Coisas antigas para Tom sobre o Tom de sépia dos olhos dele

~~É de agonia que me visto
No frio da noite
Na Raiva inerente
No erro que insisto.~~



Meus sonhos em Tom de sépia.
Como o tom dos teus olhos.
Como um filme antigo
Como uma manhã de Outono
Como o caminho que sigo...
Como eu poderia ?
Lançar das minhas mãos uma pedra que fosse acertar a testa daquele que possui a  mesma na constituição do seu coração.
Deitar na grama verde esperando a brisa soprar meus ouvidos
Mudando meus sentidos
Realçando minha falta de noção.
Como eu faria pra mergulhar numa banheira de água vermelha,
Poderia morrer...
Lançar-me ás indulgencias
Colher minhas intransigências
Não seria como sofrer...
As vezes é um poço fundo que a gente cava
 a procura de nem sei mais o que,
 e esse poço tem um fundo falso,
 tão quanto digo que não quero mais.
Que não quero mais voar em nuvens de fértil poética,
Como eu poderia ?
Não ouvir vozes que me mandam calar,
Permanecer sentado no frio enquanto lavo os pés na lama,
Renegando defeitos:
É do meu ciúmes que vem o fardo de amar,
Já que tua falta já compensei com meus passos
Pois caminhei durante horas
Afim de esquecer seus abraços,
Esperando pelo fim:
Na ansiedade de cada cigarro
Em cada flor que eu piso
Na tosse de cada engasgo
Em cada dor que eu não preciso.
Uma ultima declaração:
É cada verso que utilizo
Pra dizer que eu sigo
Sonhando com cada afago,
cada sorriso.



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