Cowboys Brilhantes

Gotejando de suor e perdas, flamejando as mãos empunhando a raiva, escravizou todo o mal do mundo dentro de si mesmo, Cowboy que pasta no mato e sabe sempre antes que chove, Cowboy de vaca, Vacas que morrem na mão dos vaqueiros que lhe afagam. Eles não se molham, suas cores formam campo de força refratária, aparentemente não possuem mulheres, Eles as libertaram.

Cavalgam por dias em busca da estrela que brilha no Ocidente, linhas brancas sobem num sopro, o verde vira cinza, e a fumaça vira verdade, os Cowboys Ditirambados nus esfregam-se um ao outro enquanto os cavalos uivam como lobos, a lua cheia ensanguentada turva se veste de preto,ninguém melhor que a lua sabe se vestir de luto.

É normal que se misturem tantos fonemas na cabeça da gente que facilmente pesado vira passado?Não somente, fortemente já foi comprovado que medo vira qualquer coisa.

Agrupem-se aos pares, cada cavalheiro lado a lado, formem um exército, e lutem pela miséria desse mundo torpe, Ostentem a alegria de abraços lentos e sinceros, guardem o sonho enterógeno pra guando deitares e se sentirem seguros.

A noite é um conto de fadas mal contado, onde a beleza de Cinderella seria mais temporalmente narrada que os encantos da fada madrinha, e o Príncipe? Provavelmente dançará com ela e se apaixonará, mas só se sentirá seguro depois de beijar mais algumas bocas, talvez em vez de seguir pelo reino encaixando o sapatinho de cristal no pé de alguém, ele prefira transar. E a Cinderella vai estar lá coitada de pernas abertas pra certeza dele.

Os Cowbows não se agrupam porque não se enxergam de verdade. Talvez a luz ensandecida que pisca, e as cores misturam tanto que no outro dia as lembranças são de um borrão Laranjado, quase ferrugem.

Se eu fosse um planeta seria Netuno com certeza, longe o bastante de qualquer colisão terráquea,
Se eu fosse uma canção de Rock, seria Riders on the Storm
se eu fosse um filme seria Guerra nas estrelas, meu sonho fugir além da Via láctea.
Se eu fosse um estilo eu seria Punk, porque existe uma revolta, não sei de onde.
Se eu fosse um poeta eu seria Drummon, porque das minhas pedras fiz uma ponte.