Estou ouvindo Lou Reed enquanto escrevo esse texto, lambuzo
gosma imaginária cósmica em cada felpudo do edredom, descobri que as abelhas no
mundo estão acabando, fica feliz ao ver uma, mas cuidado pra não ser picado,
seria uma coisa extremamente terrível se mais uma abelha morresse sem o ferrão.
Cada ser humano tem
seu ferrão, existem os das palavras, cada palavra age de forma direta no que
diz respeito as nossas relações, se nos comunicássemos através de desenhos com
certeza as pessoas melhores articuladas deveriam ser as melhores observadoras,
porque o bom desenhista observa todo detalhe.
Não, aprendemos a
falar, de diversas formas, eu particularmente prefiro a cantada, não suporto
aquela de debates infundados onde as pessoas tentam promover suas ideias
escolhendo as palavras que acham mais rebuscadas e nesses debates sempre tem
essa frase “ Quer que eu desenhe para você entender? ” Acho esse fato
engraçado, e também quem entendeu este texto até aqui também achou.
Tem as pessoas que
usam os bens como ferrão, como se dinheiro ferisse em alguma coisa, a falta
dele pode sim debilitar de diversas formas, mas eu acostumei mais com o
contrário: pessoas que usam o dinheiro para diminuir as outras, se você quer
ser a lápide mais bonita do cemitério esteja a vontade, na minha só quero os
dizeres “Góticos, não transem aqui”.
Termino (Pois meus
textos são rápidos) dizendo sobre as pessoas que usam um ferrão incógnito e
inconsciente, a capacidade de despertar sentimentos confusos nas pessoas, sobre
isso, ninguém, fala, ninguém disserta, dizem até que é piegas mas eu vou te
falar viu, quero ser aferroado quantas fezes eu puder, não pelas abelhas, se
não elas morrem.
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